A melhor interpretação da carreira da inglesa radicada na França Charlotte (que deveria ter sido mais reconhecida pelo filme). Ela está magnífica, contida, sensível, firme, humana num personagem difícil.
O filme mais sério do diretor Ozon (que depois faria sucesso com "Oito Mulheres") e que ele começou sem dinheiro em digital (depois completou em película, mas não se nota). A história é muito bem narrada, sempre de forma intrigante e só é prejudicada por alguns intelectualismos à la francesa, principalmente a conclusão que só serve para complicar e deixar a fita mais pretensiosa. Ainda assim vale por Charlotte e pela trama. Indicado ao Césarde Filme, Atriz e Diretor.