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Ficha completa do filme

Policial

SWAT - Comando Especial (2003)

Rubens Ewald Filho

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema
Nota: 3
SWAT - Comando Especial

Apesar de ter ido bem de bilheteria, é apenas um filminho policial de ação, daqueles que se vê e se esquece. Não incomoda nem irrita - como muitos. É muito fiel ao seriado de tevê (que confesso conhecer mal, mas o astro dele Steve Forrest faz pontinha rápida conduzindo o ônibus da S.W.A.T. na cena final). E basicamente segue sua linha mestre.

O astro é o irlandês Colin Farrell que não pára de fazer fitas (continuo a implicar com o fato de que o que tem de mais expressivo são as sobrancelhas. No resto é sempre medíocre. Como estava Colin? Bem de sobrancelhas. E ponto). No caso faz um policial que é suspenso da S.W.A.T. (a culpa é do parceiro mas ele não quer entregar o amigo que mesmo assim fica revoltado) mas persiste e acaba sendo chamado de novo por um oficial (Samuel L Jackson) que treina uma nova equipe.

Então tem aquela seqüência óbvia de treinamento (dentre os cinco, há uma mulher, o que não sucede na S.W.A.T. real e o papel é da masculinizada Michelle Rodriguez, que é especializada em papéis desse teor). E finalmente uma missão perigosa (o filme obviamente vai melhorando do meio para o fim, tem melhores diálogos e bastante ação, antes é tudo meio seriado de tevê até mesmo o colorido que parece ter aquele tom esquisito dos anos 70).

A missão principal é conduzir a uma prisão fora da cidade de Los Angeles, um traficante de armas (o francês Olivier Martinez que ainda não aprendeu a falar inglês, tem um sotaque tão carregado que muita coisa se perde. É outro que não vai dar certo com essa batata quente na boca).

Acontece que ele ofereceu cem milhões de dólares para quem o resgatar ou salvar e isso provoca uma grande luta de rua, com todo mundo querendo o dinheiro e até mesmo traição (e mais não digo, mas é meio evidente que haverá alguém que irá se tornar traidor). A fita então se torna uma ação rotineira, sem maiores lances, mas sem exageros, nem de violência, nem de efeitos. Ou seja, dá para ver.

Quem dirige é um ex-ator, Clark Johnson, que tem feito muitos episódios de séries ("The Shield", "Nikita", "NYPD Blue") e também faz ponta na fita.

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