O título original é assim em inglês, e embora seja fita francesa de François Ozon (o mesmo de "Oito Mulheres"), ela é falada quase toda em inglês e passada parcialmente na Inglaterra.
A primeira parte mostra a inglesa Charlotte Rampling (que fez com o diretor "Sob a Areia", a fita que salvou sua carreira), como uma escritora de livros de mistério que em crise criativa, consegue emprestado de seu editor, Charles Dance, uma casa de campo na França.
O filme, que era aparentemente o francês mais cotado para a Palma de Ouro em Cannes, não teve fôlego para grandes premiações a não ser para Charlotte (particularmente não gostei dela no filme, faz caras e bocas, tentar criar tipo mas não é muito versátil nem dada a esse tipo de personagens). Mas teve ótimas críticas nos EUA, se assiste com facilidade,e fica-se curioso para ver onde vai parar.
Charlotte vai para a casa no Lodon, onde naturalmente tem uma piscina. Os problemas começam quando chega lá a filha francesa do editor (Ludivine Sagnier, uma das "Oito Mulheres"). Só para registrar, as duas atrizes aparecem nuas e com mais freqüência Ludivine. Ela começa a trazer um homem por noite para casa, provocando a raiva da mulher mais velha (Charlotte já tem 58 anos mas está bem conservada), até que esta encontra um diário da garota e procura se aproximar dela.
O filme dá poucas pistas de como será o desenlace, basta dizer que a solução é meio óbvia e muitas coisas permanecem no ar. Não é dos finais mais brilhantes. Enfim, também não é mal. Vale conferir.