Outro drama da diretora tunisiana que fez antes "Os Silêncios do Palácio", também sobre a condição feminina nos países árabes. É menos denúncia do que os similares iranianos, também mais discreto e lento.
É preciso ter paciência e se identificar com os personagens para apreciar esta narrativa, que começa no presente (com a decisão de retornar) e é entremeada de flash-backs mostrando o casamento, a rejeição das filhas (por serem mulheres), a rebeldia das mais jovens, os absurdos do sistema familiar feudal. Dá um interessante retrato feminino mas é exclusivamente para público de arte. Os outros é melhor se abstraírem.