Um Amor para Recordar (2002)

Rubens Ewald Filho

Especial para o UOL Cinema

Nota: 3

Estréia como estrela no cinema da cantora jovem pop Mandy Moore (que esteve em "O Diário da Princesa"). Os críticos americanos a receberam com simpatia, nem que fosse para provocar Britney Spears, que também começava no cinema na mesma época e com uma fita ainda mais fraca (sem esquecer de Mariah Carey e seu Glitter, já um clássico kitsch).

Com 17 anos quando fez o filme, Mandy se comporta com discrição e não toma ares de rainha do pop juvenil. Parece uma jovem normal de sua idade (isso é um elogio) num personagem que não chega a exigir muito dela e que não tem nada de original, mas também não irrita. É o caso de se perguntar se está disposto a ver uma love story triste, para chorar. É filme de menina, para ver com a(o) namorada(o) e foi bastante bem de bilheteria nos EUA (para um custo de 11 milhões ultrapassou os 42 milhões de renda).

Não há maior originalidade no argumento que lembra o filme da Leelee Sobieski e Chris Klein, "Seu Amor, seu Destino" ("Here on Earth"). Baseado em um livro de Nicholas Spark que foi best-seller por lá, o filme não ofende pela sinceridade de Mandy e mesmo a cara de anti-galã de Shane. Não é o tipo da fita que me faça chorar, mas adolescentes bem acompanhados podem se identificar e envolver mais. Por via das dúvidas, pegue o lenço.