Premiado com o César de Filme de Estreante e Montagem, Prêmio da Juventude em Cannes (votado por jovens), este filme sutil para público de arte, não é bem o que aparenta. Não é uma fita de estrada. Nem a visita aos lugares do holocausto chega a ser o enfoque principal. Na verdade, mal vemos os lugares. O roteiro se interessa mais em mostrar os relacionamentos entre as pessoas (casais, filha e pai) acompanhando alguns dos personagens depois, e, ao final, partindo para uma outra trama (onde uma das viajantes tem uma participação secundária na situação). Ou seja, tudo feito com delicadeza, discrição, eficiência (o elenco aparentemente amador se comporta muito bem) mas num ritmo lento e meditativo. Uma fita para poucos.