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12/11/2009 - 18h13

Diretor evita comparações e diz que "Lua Nova" é um novo filme

(repete envio com o título do filme em português).

Madri, 12 nov (EFE).- "Lua Nova" é uma obra com seus próprios fins, que não deve ser recebida "como uma simples sequência", já que "é um novo filme", disse hoje Chris Weitz, diretor da segunda adaptação cinematográfica da "Saga Crepúsculo", que na semana que vem estreia no mundo todo.

Weitz aterrissou em Madri, junto com os atores Robert Pattinson, Kristen Stewart e Taylor Lautner, para promover a segunda parte deste "Romeo e Julieta" em versão vampiresca, cujo antecessor, "Crepúsculo" (2008)", arrecadou mais de US$ 350 milhões ao redor do planeta.

"Estou tranquilo, o êxito da primeira parte assegura a resposta do público e, além disso, contei com um elenco de atores maravilhosos", afirmou Weitz, que em "Lua Nova" substituiu Catherine Hardwicke, do primeiro filme, na direção.

Centro das atenções dos olhares femininos - e também de muitos masculinos -, Robert Pattinson acha que Edward, o vampiro que interpreta na ficção, tem "um lado obscuro muito bem trabalhado". "Tive tempo para refletir sobre meu papel e, além disso, Edward aparece menos em 'Lua Nova'", explicou.

Taylor Lautner, outro dos bonitões da saga, afirmou que seu personagem, o lobisomen Jacob, "mudou muito em relação à primeira parte". "Por sorte, Chris Weitz me ajudou a assimilar essa nova interpretação", declarou o ator, de apenas 17 anos.

Já Kristen Stewart dá vida a Bella, uma estudante que não só é apaixonada por Edward como também é amiga íntima de Jacob.

"'Lua Nova' é meu livro favorito da série, e estava muito nervosa antes de começar a filmar", confessou a atriz.

O segundo filme da saga se caracteriza pelo confronto, cada vez mais radicalizado, entre os vampiros de Edward e os lobisomens de Jacob. No meio dos dois, Bella se equilibra em cima do muro para não ter que escolher um lado
O excessivo respeito à castidade foi um dos aspectos mais polêmicos da saga "Crepúsculo", cuja responsável, a escritora Stephanie Meyer, defende a opção do celibato até o casamento.

"Entendo que na Espanha, um país tão liberal, a defesa da moralidade possa chocar tanto", opinou Weitz.

O diretor, no entanto, considerou "um pouco cínica" a visão da sociedade atual, que "encoraja os jovens a manter relações desde cedo".

Já Stewart apresentou uma visão "muito doce" do assunto. Para ela, o vampiro Edward apenas quer "defender sua virgindade", já que "é de uma época diferente e tem outros valores".

Sobre o carisma dos personagens de Edward e Jacob, Robert Pattinson brincou: "É normal ter pena dos maus, do psicopata, até que eles te levem para o quarto".

Retomando o discurso do colega de elenco, Taylor Lautner afirmou que não vê os personagens como um simples vampiro ou um simples lobisomen.

"Acho que acontece o mesmo com as pessoas: elas se identificam com o que sentimos, e não com o que somos".

Enquanto os protagonistas do filme respondiam às perguntas da imprensa em um hotel no centro de Madri, centenas de adolescentes faziam fila no Palácio de Vistalegre, onde na tarde de hoje aconteceria um encontro dos fãs da saga.

"Tudo explodiu de repente. No início, estava muito bem, mas meu ego não é tão grande assim e chegou um momento em que fiquei nervoso", confessou Robert Pattinson, que fez tratamento psicológico para lidar com a pressão. "Digo muitas vezes que os fãs não me amam, mas a Edward", acrescentou.

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