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Em SP, "Círculo de Fogo" ganha sessão (e reportagem) em japonês

Do UOL, em São Paulo

15/08/2013 19h05

A homenagem do diretor Guillermo Del Toro aos seriados e filmes japoneses de monstros e robôs --gênero conhecido como tokustasu-- foi além do roteiro de "Círculo de Fogo". O longa, que estreou no Brasil no dia 9 de agosto, ganhou um tributo especial em São Paulo: durante uma semana, a produção foi exibida em sessão 3D dublada em japonês... e sem legenda!

O UOL Cinema foi acompanhar uma dessas sessões no shopping Santa Cruz, zona sul da capital paulista, para saber quem são os espectadores e se eles estavam realmente entendendo o que se passava na tela. A reportagem é em japonês, mas essa é com legendas.

  • Arte UOL

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Desempenho do filme pelo mundo
Apesar das fortes referências da cultura pop nipônica, "Círculo de Fogo" não fez boa estreia no Japão e ficou aquém das expectativas projetadas para o país asiático, segundo o site da revista "Variety". O épico de Guillermo del Toro alcançou a cifra de US$ 3,04 milhões, num total de 134.506 de ingressos vendidos.

Por outro lado, na China o filme bateu recorde com arrecadamento de US$ 9 milhões (R$ 18 milhões), apenas no fim de semana de estreia. De acordo com o site "Deadline", o resultado na China animou os estúdios em produzir uma sequência. Isso porque, naquela ocasião, o longa ainda não havia estreado em mais da metade dos territórios globais, incluindo Espanha, Japão e Brasil.

No Brasil, "Círculo de Fogo" ficou em segundo lugar nas bilheterias do seu final de semana de estreia, levando 341.952 pessoas às salas. A renda foi de R$ 5,1 milhões, segundo dados da consultoria Rentrak. A produção foi orçada em cerca de R$ 400 milhões (entre US$ 180 e 220 milhões).

O filme mostra a humanidade usando gigantescos robôs chamados "jaegers" para enfrentar alienígenas monstruosos, os "kaijus", derivados do folclore japonês, o que explica seu grande sucesso no mercado oriental. Trabalhando com atores de TV quase desconhecidos, em vez de escalar grandes nomes de Hollywood, Del Toro evoca dois elementos que o fascinavam na infância: robôs e filmes japoneses.