Diretor de novo King Kong mostra cenas inéditas e diz que quer fazer games
O primeiro painel do último dia da CCXP 2016 (Comic Con Experience), em São Paulo, foi aberto pelo estúdio Warner, que mostrou diversas atrações para o próximo ano. A primeira delas foi sobre o filme "Kong: A Ilha da Caveira", com a participação do diretor Jordan Vogt-Roberts. "A primeira coisa que me perguntaram quando decidi fazer o filme foi: 'Por quê?' A resposta é que esta história é uma das mais clássicas e mereceria uma nova adaptação", afirmou.
Antes de o diretor entrar no palco foi apresentado um trailer inédito do longa, que tem previsão de estreia no Brasil para março de 2017. O vídeo mostrou incríveis efeitos especiais e, pela primeira vez, as outras criaturas que vivem na ilha além de Kong. Pelo que deu para perceber no trailer, o longa, além de mostrar o gorila gigante, também focará na história da ilha e em como os animais ficaram gigantes por ali.
"Acho que esse filme tem 50% de game, 50% de cinema e 50% de mangá. Sim, a conta não fecha, mas é assim que me sinto com essa história, curto muito tudo isso. Quero no futuro fazer videogames também", revelou o diretor.
O diretor contou que diversas locações foram feitas no Vietnã. "As pessoas nos Estados Unidos ainda associam o país à guerra. Mas lá tem paisagens brutas, serenas e maravilhosas", explicou.
Vogt-Roberts falou ainda sobre a escolha de ambientar o filme numa época pré-celular. "Todos aqui nesta sala têm telefone. Uma tecnologia supermoderna. Mas, o que aconteceria se as pessoas fossem contempladas com o desconhecido, numa ilha com animais que nunca foram vistos?", questionou.
"Acho que todo mundo aqui nessa sala se sente um pouquinho incompreendido. Com o Kong é isso também. Faz parte da mitologia do Kong e isso gera essa empatia. Ele é o último de sua espécie”, explicou o diretor sobre o filme, que tem no elenco os atores Tom Hiddleston, Samuel L. Jackson e Brie Larson.
Por fim, o diretor comentou sobre o último filme do King Kong feito por Peter Jackson. "O filme dele é ótimo, mas é um remake. O nosso não é isso. É diferente e mostra a sua mitologia. Tivemos também outros filmes antigos muito bons, como o 'O Filho de Kong' (1933). Mas o filme de Jackson recriou o mito e ficou muito bonito".
O diretor desconversou sobre o filme "King Kong vs Godzilla", planejado para 2020. "É obvio que eu torço pelo Kong. Ele é muito maior que o Godzilla. Mas essa é uma briga de gigantes. Não vou me meter. O Kong é tão grande que as pessoas achavam que ele era um Deus. Ele é o deus da ilha".
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