Após ser banido no Líbano, "Mulher-Maravilha" enfrenta boicote na Tunísia
O filme "Mulher-Maravilha" sofreu novo boicote internacional pela nacionalidade da protagonista Gal Gadot. A Tunísia suspendeu nesta quarta-feira (07) a exibição do filme, que estrearia no país nesta semana. A produção estava programada para ser exibida em pelo menos dois cinemas, mas sofreu um impedimento pelo Tribunal tunisiano, que acatou uma ação contra o longa da DC em que apontava que a atriz é uma "sionista campeã" - o sionismo é um movimento político que defende os direitos dos israelenses.
O filme já saiu de cartaz na Tunísia, e a estreia programa para a noite desta quarta aparece com a mensagem "cancelada" nas redes sociais. O Tribunal ainda está analisando o processo judicial, e por enquanto a nova aposta da DC vai continuar embargada. As informações são da "Variety".
A Associação Tunisiana dos Jovens Advogados foi a responsável por mover a ação e, assim como o Líbano, indicou que a atriz principal fez propaganda do exército israelense em 2014 durante a disputa pela Faixa de Gaza.
O Líbano, em guerra com Israel há anos, foi o primeiro país a bloquear a transmissão de "Mulher-Maravilha". O blockbuster também sofreu represália em um festival na Argélia, no qual estrearia no último domingo. Apesar das alegações que o boicote seria contra a nacionalidade de Gadot, o assessor do evento afirmou que a produção não foi apresentada por "problemas administrativos associados aos direitos de exibição".
Uma petição para boicotar a produção foi criada na Argélia na última semana com o nome "Não! Não em Argélia".
Gadot é sinônimo de orgulho para os israelenses, e o filme estreou no país com recorde de bilheteria. Outdoors também foram espalhados pela capital Jerusalém apoiando a atriz com os dizeres "Nós Te Amamos"
Apesar dos bloqueios internacionais, o filme já acumula US$ 240 milhões de dólares nas bilheterias mundiais - além de ficar em 1º lugar nos cinemas do Brasil -, arrecadando quase metade do valor nos Estados Unidos. "Mulher-Maravilha" ainda acumula uma aceitação de 93 por cento no site "Rotten Tomatoes", agregador de críticas da imprensa especializada.
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