Amor conquista a todos em filme sobre caso histórico dos direitos civis nos EUA
Uma história sobre um casamento interracial banido poderia ter sido uma oportunidade de ouro para um tenso drama de julgamento, mas o diretor norte-americano Jeff Nichols optou por um filme de amor emocionante, agora disputando a Palma de Ouro, o principal prêmio do Festival de Cinema de Cannes.
Nichols, elogiado pela crítica por dramas de suspense como "O Abrigo" e "Midnight Special", desafiou as expectativas em "Loving" ao focar no poder do amor que enfrenta todas as probabilidades, em vez de massacrar o público com política racial.
O filme tem como base a história verdadeira de um homem branco e uma mulher negra da Virgínia, nos Estados Unidos, que se casaram em Washington, em 1958.
Quando eles voltaram para casa, eles foram primeiro presos e depois banidos porque o casamento interracial era proibido na Virgínia daquela época, quando a segregação racial era comum nos EUA. Eles se mudaram para Washington e enfrentaram dificuldades para se adaptar à vida na cidade.
Advogados levaram o caso deles para a Suprema Corte, que decide em 1967 que a regra da Virgínia era inconstitucional, uma decisão histórica que termina com todos os limites raciais para casamento nos EUA.
"Ele é muito não Hollywood no sentido que em certos momentos alguém muito envolvido com Hollywood poderia ter reajustado a verdade para fazê-lo mais Hollywood", disse o ator australiano Joel Edgerton, que interpreta Richard Loving, à imprensa nesta segunda-feira (1¨).
"Havia algo tão simples sobre a verdade que isso nos deu uma orientação muito boa para encontrar o nosso caminho na história".
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