Polícia de Beverly Hills abre investigação contra Weinstein e James Toback
As acusações de assédio e abuso sexual contra o produtor Harvey Weinstein e o cineasta James Toback agora serão alvo de uma investigação pela polícia de Beverly Hills.
Segundo o site TMZ, a polícia anunciou que está investigando “múltiplas acusações” contra os dois, sem especificar quantas são.
Veja também
- Academia do Oscar muda regras após casos de assédio de Harvey Weinstein
- Harvey Weinstein, um deus de Hollywood que cai em desgraça
- Quem são as atrizes que acusam Harvey Weinstein de assédio - e até estupro
- Milhares dizem "eu também" a pesquisa de atriz sobre assédio sexual
Weinstein, acusado por mais de 50 mulheres, também sendo investigado pelas autoridades de Londres e Nova York. Beverly Hills é onde fica o Peninsula Hotel, local onde várias de suas vítimas disseram ter sido assediadas ou abusadas.
Já Toback foi denunciado por mais de 200 mulheres, incluindo atrizes como Julianne Moore, Rachel McAdams e Selma Blair.
Escândalo em Hollywood
No início de outubro, uma reportagem publicada pelo "The New York Times" revelou que Harvey Weinstein assediou mulheres durante décadas. Dias depois, a revista "New Yorker" publicou sua própria reportagem sobre o tema -- dessa vez, com acusações de estupro.
Com o passar dos dias, o número de denúncias explodiu. Nomes de peso da indústria, como Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Mira Sorvino e Rosanna Arquette também acusaram o produtor. Weinstein, que ao lado do irmão Bob construiu uma fábrica de sucessos de bilheteria, com 80 premiações do Oscar e mais de 300 indicações, deixou o seu cargo na empresa que fundou e foi expulso do Sindicato dos Produtores e da Academia.
A repercussão do caso fez com que várias outras famosas relatassem suas experiências: Reese Whiterspoon, por exemplo, contou que foi abusada por um diretor quando tinha apenas 16 anos, e Jennifer Lawrence revelou que foi colocada nua em uma fila com outras atrizes e chamada de "comível" por um produtor.
Semanas depois, 38 mulheres denunciaram o cineasta James Toback, indicado ao Oscar pelo filme "Bugsy", em uma reportagem do jornal "Los Angeles Times". Desde então, o número de vítimas que se identificaram passou de 200.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.