Irmãos Weinstein processam Warner por lucros de "O Hobbit"
Os irmãos Bob e Harvey Weinstein, influentes produtores de Hollywood que eram os donos dos estúdios Miramax até 2005, vão processar a New Line e a Time Warner por conta da decisão das companhias de dividir a continuação de "O Hobbit: Uma Jornada Inesperada" em duas partes e pela recusa em pagar direitos dos últimos dois filmes da trilogia.
Na ação, os irmãos Weinstein pedem US$ 75 milhões, alegando que eles investiram US$ 10 milhões no desenvolvimento de "O Hobbit" como um filme quando, em 1998, a New Line comprou os direitos da saga de Bilbo Bolseiro, se comprometendo a pagar 5% dos lucros do primeiro filme. A Warner afirma que o acordo dizia respeito apenas ao primeiro título da série.
Além da Warner, da Miramax e dos irmãos Weinstein, a batalha pelos lucros da rentável trilogia dirigida por Peter Jackson também envolve os herdeiros do escritor britânico J. R. R. Tolkien, os estúdios MGM e o produtor Saul Zaentz.
"Esse caso é sobre ganância e ingraditadão", afirmam os Weinstein na ação, que foi protocolada num tribunal de Nova York nesta quarta-feira (11).
Já a Warner respondeu que o acordo "fala por si mesmo". "Ele afirma expressamente que a Miramax seria paga apenas pelo primeiro filme do 'Hobbit', e que qualquer disputa sobre 'pagamento' está sujeita a arbitragem. Nada pode ser mais claro do que isso", afirmaram, em nota, representates do estúdio.
"O Senhor dos Anéis", a primeira trilogia baseada na obra de Tolkien, faturou quase US$ 3 bilhões. O primeiro título de "O Hobbit", "Uma Jornada Inesperada", já arrecadou US$ 1 bilhão. A Miramax teve direito a parte dos lucros dessas quatro produções.
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