Crítica ironiza atuação de Ryan Gosling em novo filme com diretor de "Drive"
A atuação de Ryan Gosling em “Only God Forgives”, novo filme do dinamarquês Nicholas Winding Refn, que também dirigiu o ator em “Drive”, tem gerado comentários jocosos na imprensa especializada em cinema.
Vaiado e aplaudido ao término da sessão na qual foi exibido no Festival de Cannes, o filme traz Gosling no papel de um americano dono de uma academia de boxe tailandês em busca de vingança pela morte do irmão.
A resenha da revista “Variety” afirmou que “um papel de parede demonstra mais emoção que Gosling” no novo filme de Refn, e que a “catatonia” do ator em “Drive” não é nada comparada à nova atuação.
De acordo com a revista “Time”, Gosling conseguiu colocar mais emoção na nota que enviou a Cannes pedindo desculpas por não poder comparecer ao festival do que em seu papel no filme. Para a revista, a atuação é uma “luz vermelha” para a carreira do canadense. Já a “Time Out New York” afirmou que Gosling faz seu “patenteado ato emburrado”.
Mais violento do que "Drive", “Only God Forgives” se passa em Bangkok, na Tailândia. O personagem de Gosling parte em busca de vingança após seu irmão mais velho ser morto pelo pai de uma menina de 16 anos que havia matado e estuprado.
Gosling era esperado em Cannes, mas não foi à divulgação do filme no festival porque está nos Estados Unidos rodando seu primeiro longa como diretor, "How to Catch a Monster".
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